domingo, 2 de outubro de 2011

Vinde a Mim - Mateus 11:28-30

 
 
 
 
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve."
 
Durante centenas de anos e para milhões de pessoas estas palavras têm sido uma bênção. Não há uma palavra ou sentença aqui que não contenha um tesouro de pensamento para qualquer um que queira ouvir e aprender.

O convite feito aqui é captado por três palavras: "Vinde a mim"
Quando ouvimos o evangelho, quando lemos a Bíblia e estudamos o Novo Testamento e aprendemos sobre o Salvador o que somos chamados a fazer não é apenas mudar de religião! É certamente verdadeiro, se temos estado envolvidos em erro religioso, precisamos arrepender disso e seguir os ensinamentos dos apóstolos de Cristo. Mas isso pode ser apenas parte do que precisamos fazer. Não é exigida apenas uma mudança para a conversão. É uma decisão especial de deixar o pecado, confiar em Cristo e começar a segui-lo.

O convite é Vinde a mim, e isto significa que uma decisão deve ser feita de deixar o pecado, afastar-se do erro e vir a Jesus Cristo. E não se pode ler sobre Jesus com um coração honesto sem ser motivado para vir a ele. Ora, pode-se ler sobre ele meramente por certos interesses acadêmicos, ou curiosidade intelectual. O conhecimento que se ganha deste tipo de estudo pode jamais resultar em qualquer conversão ou salvação.
Mas, quando abrimos nossa mente -- quando nosso coração é bom -- quando sabemos que precisamos de alguma coisa melhor na vida e lemos sobre Cristo, somos motivados a mudar nossa direção, abandonar o pecado em nossa vida e vir a ele.

Ele diz: "Sou manso e humilde de coração." Como isso é verdade! E se tivermos lido sobre Jesus saberemos que isto é verdade. Lemos sobre ele na casa de Maria e Marta, em Betânia, consideramos sua atitude para com Pedro, antes e depois da queda de Pedro. Na história de sua vida e sua obra experimentamos a brandura e mansidão de Cristo. Jamais esqueça disso.

O povo a quem é dirigido: "Todos os que lutam e estão sobrecarregados".
Por causa do fardo do pecado a alma do pecador está cansada. Nossa obstinação e nosso pecado não nos dão paz, nem tranqüilidade, nem liberdade. Nossos esforços para nos fazermos valer contra Deus, nossa obra para fazer a vontade do diabo, tudo isso põe um tremendo fardo sobre o coração, a vida e a alma. Estamos pesadamente carregados, e labutamos sob esta lida e carga que é tentar viver sob nossa própria vontade e governo. Jesus quer nos ajudar a sair debaixo desse fardo!

Jesus é um amigo para os pecadores. Na casa de Simão, um fariseu, Jesus foi abordado por uma mulher pecadora. Ela trouxe um vaso de alabastro com ungüento, prostrou-se a seus pés por trás dele, chorando e lavando seus pés com lágrimas, enxugando-os com seu cabelo, beijando seus pés e ungindo-os com o ungüento. Simão estava observando e pensou consigo mesmo: "Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora". Jesus falou a Simão e ilustrou a situação pecaminosa da mulher; ele repreendeu Simão pela sua própria falta de hospitalidade e cortesia costumeira. E ele demonstrou que era um amigo dos pecadores, dizendo à mulher: "Perdoados lhe são os teus muitos pecados" (Lucas 7:36-50).

Em outra ocasião, os escribas e fariseus trouxeram a Jesus uma mulher que diziam ter apanhado no ato de adultério (temos que assumir que havia um homem culpado, mas ele estava ausente). Os fariseus trouxeram essa mulher a Jesus para ver o que ele faria. A lei dizia que tal pessoa deveria ser apedrejada. Aqueles homens queriam tentar e acusar Jesus perguntando-lhe sobre esta mulher. Jesus replicou: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra". Um por um, eles saíram de cena. Quando Jesus e a mulher ficaram a sós ele lhe perguntou: "Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno;
vai, e não peques mais" (João 8:1-11).

Agora, deveria ser dito, alguns dos críticos do Senhor destorceram e interpretaram mal sua amizade com os pecadores. Eles o chamaram "amigo de pecadores", em Mateus 11:19, mas não pretendiam que isso fosse um elogio. Eles insinuavam que isso era um caso de transigência ou que ele estava de algum modo fazendo vista grossa da impiedade deles. Sabemos que Jesus era amigo dos pecadores num sentido muito mais alto; ele o descreveu em termos de um médico tratando do doente; ele disse à mulher culpada, "não peques mais". Sua associação com pecadores não era para encorajá-los no pecado, mas para desencorajá-los; ensinar-lhes, ajudá-los e salvá-los. Ele não era participante com eles em seu pecado. Vinha e se aproximava deles como seu Mestre amoroso, seu professor e Salvador.

Jesus, mais do que ninguém, cuida daqueles que labutam e que estão pesadamente carregados sob o terrível fardo do pecado. Ele oferece perdão aos culpados. Ele dá pureza aos impuros. Ele quer dar alimento aos necessitados. E ele quer retirar este fardo de nós, o fardo do pecado.
Ele não se dirige, aqui em Mateus 11, àqueles que se sentem justos e dignos. Ele não perdeu muito tempo com os orgulhosos, a polícia religiosa, os hipócritas que não queriam acreditar. Ele se dirigia a todos os que labutam e estão sobrecarregados. Estas eram pessoas como o carcereiro que perguntou em Atos 16:30: "Que devo fazer?".
Estas são pessoas que sentem uma carga em suas vidas, sejam elas quais forem. Estas são pessoas que conhecem sua ansiedade, reconhecem seu remorso e sabem que necessitam de descanso.

 
-por Warren Berkley

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