domingo, 20 de abril de 2014

Origem REAL da Páscoa





       A celebração da Páscoa tem sua origem no povo judeu antigo, quando para marcar um dos acontecimentos mais significativos de sua existência, instituiu-se um ritual cuja finalidade era trazer à memória deste povo este importante evento de sua história, há aproximadamente 1230 anos a.C.

      Originalmente, a festa da Páscoa era tratada como uma celebração individual, porém, com o passar do tempo passou a ser observada em combinação com a Festa dos Pães Asmos, dada a coincidência das datas de comemoração e significados, ambos relacionados a partida do povo judeu para do Egito.

      Deixando, portanto, de lado os ovos de chocolate, os presentes, o comércio e tantas outras tradições estranhas à verdadeira Páscoa, busquemos na Bíblia aspectos fundamentais que nos forneçam informações seguras sobre a origem, a prática, o sentido e as implicações desta celebração para a cristandade.

     No tempo das tribos, lá pelos anos 1.200-1.000 a.C., a festa da Páscoa-Memória era celebrada como festa de família num espaço de catequese. Comiam ervas amargas para lembrar da amargura da escravidão, e pão ázimo ou sem fermento para recordar a saída apressada do Egito. O cordeiro e o sangue faziam memória da libertação. Aos poucos foi estabelecido um ritual para a festa onde o rapaz mais novo da família fazia perguntas ao pai, que respondia explicando o sentido da festa (Ex 13,11-16). Era momento de memória e renovação da Aliança entre Deus e seu povo.
    Segundo Êx. 12 e 13 e Deut. 13 e 16, vemos claramente, que a Páscoa está ligada aos atos libertadores de Deus em relação ao povo de Israel então em cativeiro no Egito. Três idéias podem ser destacadas sobre o sentido verdadeiro e original da Páscoa:

  • Libertação do povo de Deus (Israel) do cativeiro de 430 anos em terras do Egito (Ex. 12:40-42; 23:15 e Deut. 116:1).
  • Libertação do povo da aflição sofrida no Egito (Deut. 16:1-3).
  • Libertação do povo de Deus da ação do Anjo Destruidor que matou a todos os primogênitos do Egito (Ex. 12:27).
A Páscoa antiga marcou a libertação do povo de Deus do Velho Testamento, de sua aflição e escravidão no Egito, da mesma forma que a celebração atual marca as ações libertadoras de Deus – através de Seu Filho, Jesus, com sua Paixão, Morte e Ressurreição – livrando-nos do sofrimento, da escravidão e da morte.


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